Vivendo na eternidade


Por Regina Barreto

Quase sempre sou uma pessoa atrasada em relação a filmes, livros e, às vezes, música. Digo isso porque, enquanto todo mundo está vendo os lançamentos, eu ainda vou ver ou estou vendo o que já passou há algum tempo atrás ou há anos (risos). Pode ser que eu já tenha visto ou ouvido falar, mas não tenha prestado atenção naquele momento. Eu tenho os meus momentos, pois é, sou assim mesmo. Portanto, se vocês virem assuntos de algum livro, filme ou música que já passou, é porque é o exato momento em que eu parei e prestei atenção.

Isto não significa que eu não esteja ligada aos lançamentos, eu sempre anoto na minha lista e, quando posso, vejo junto com todo mundo e falo a respeito ao mesmo tempo que todos. Mas blog é liberdade, não é porque todo mundo está falando de uma coisa que eu devo falar também. Digo isso porque hoje eu quero falar de um filme que não é novo, ele foi lançado em 2002 e eu já vi mais de uma vez, mas só agora estou com vontade de falar sobre a minha reflexão a respeito desse filme.

O filme se chama “Tuck Everlasting” (em português, “Vivendo na eternidade”), um lindo filme de época que conta a história de uma menina rica chamada Winnie Foster (Alexis Bledel) que fica presa aos costumes que seus pais impõem, ou seja, ela não vive e sonha com a liberdade. Um dia ela abre o portão da mansão e sai pelo bosque onde acaba se perdendo. Neste bosque ela encontra um jovem chamado Jesse Tuck (Jonathan Jackson). O jovem Jesse e sua família possuem um segredo: eles beberam a água da fonte do bosque e, por isso, eles se tornaram imortais, e esse segredo corre perigo, pois existe muita gente ambiciosa que deseja usar esta água para o próprio benefício.


Enquanto os pais de Winnie procuram pela filha desaparecida, ela é acolhida pela família Tuck, e é nessa pouca convivência que Winnie se apaixona pelo Jesse e descobre o que é viver e o que é ter liberdade. A jovem então fica na dúvida entre continuar com a sua família ou beber a água da fonte.

O filme nos mostra que precisamos valorizar mais a vida e devemos aceitar quem somos e que, muitas vezes, é nas coisas simples que encontramos a felicidade. Temos que aceitar que crescemos, envelhecemos e isto faz parte da natureza, é o ciclo da vida e não pode ser evitado, mas pode ser bem vivido. As lembranças de uma vida bem vivida sempre fazem sorrir e, com isso, se percebe que não foi feliz, mas é feliz porque simplesmente viveu.


Este vídeo mostra um momento do filme em que o pai de Jesse aconselha a jovem Winnie, e nesse conselho ele fala uma frase que já diz tudo: “Não tenha medo da morte, tenha medo da vida não vivida”. Bom, o final da história não vou falar, até porque eu já dei a dica (risos) e tem muitos outros detalhes interessantes no filme. Eu recomendo para quem ainda não assistiu, é um lindo filme que faz a gente refletir sobre como estamos vivendo. 


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1 comentários:

  1. tava vendo a serie the o.c. e cai no seu blog, gostei dos seus comentários, parabéns :)

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