Por Paula Zózimo
Se você ainda não
assistiu ao filme “Questão de tempo” mas veio parar aqui, já deixo o alerta de
spoiler! (Se
não souber o que é “spoiler”, clique aqui). Mas você está convidado a ler a nossa
primeira postagem sobre o filme clicando aqui e depois volta aqui para comentar com a gente, tá?
Mas se você já
assistiu, vamos às análises sobre o filme!
Primeiramente, achei
interessante a escolha de atores. Domhnall Gleeson (nosso querido Tim) não se
enquadra na categoria “galã” de romance, ou mesmo tem as características
semelhantes aos atores que costumam fazer par romântico com Rachel McAdams, mas
é impossível não se encantar com ele assim que conhecemos melhor o personagem.
E então, suas características físicas parecem perfeitas para compor o
personagem fofo, carismático e encantador que protagoniza a trama. E a própria
Rachel McAdams, que atua brilhantemente como Mary, também é uma protagonista cheia
de jeitos e trejeitos singulares e, assim como Domhnall, parece sempre uma
menina fofa que não enxerga sua própria beleza como as outras pessoas enxergam.
Também é interessante parar para pensar em
cada personagem do filme e perceber a singularidade de cada um deles. Nenhum
personagem na trama passa como um “personagem simples”, o que tornou impossível
conseguir eleger o mais peculiar de todos. Tinha concluído que seria a Kit Kat,
mas aí lembrei do Tio Desmond e do escritor Harry... é, não dá.
Mas
em questão de essência do filme, é linda e até engraçada a maneira como o Tim
resolve usar o seu poder de voltar no tempo, na maioria das vezes com coisas
tão simples e aparentemente pequenas, ou até mesmo para resolver problemas que
não eram dele. Ele voltou no tempo para salvar a peça do Harry, voltou para não
pagar mico na frente da menina que ele achava que tinha se apaixonado no verão,
voltou pela Kit Kat, e tantas outras...
Mas o mais lindo
mesmo, mais ainda do que as vezes em que ele voltou, foram as vezes em que ele
podia ter voltado, mas preferiu não voltar. Como, por exemplo, na cena em que
sua paixonite de verão (interpretada pela belíssima Margot Robbie) o convida
para entrar em seu apartamento, e ele simplesmente recusa e corre para pedir a Mary
em casamento. O quanto essa cena nos faz parar para pensar? Te fez refletir no
que você teria feito se fosse você? Entraria lá e depois voltaria no tempo e
continuaria a vida como se nada tivesse acontecido, ou teria feito como o Tim?
E o mais lindo ainda foi o casamento! O que foi aquele dia? Tempestade, ventania, tudo voando e desabando, e ainda assim, uma das cenas de casamento mais lindas e legais que já vi. E o mais legal de tudo, é que ele não optou por voltar no tempo e escolher um dia mais ensolarado (ou menos desesperador para um casamento), como vale conferir aqui:
Ainda assim, a
escolha de não voltar no tempo que me arrancou muitas lágrimas foi a decisiva,
depois do que houve com o pai (as lágrimas já começaram daí), onde ele escolhe
seguir à risca o conselho do seu pai de viver cada dia como se fosse o último,
como se não tivesse o poder de voltar. Me fez pensar muito na maneira como vivo
os meus dias, e se estou mesmo vivendo com a ciência de que dia nenhum pode
voltar, e de que nunca sabemos qual será o nosso último. E, como diz no
filme...
“Todos estamos
viajando no tempo juntos, todos os dias de nossa vida. Tudo o que podemos fazer
é nosso melhor: aproveitar esse passeio maravilhoso.”
E você, o que achou
do filme? De que maneira ele te marcou?
Comente com a gente!
Este filme sempre me surpreende. Eu acho que Rachel McAdams é incrível no papel. É uma atriz excelente! Eu a vi no cinema faz pouco e devo dizer que adorei! Eu sempre amo os papeis que ela faz nos seus filmes. Faz uma grande química com todo o elenco, vai além dos seus limites e se entrega ao personagens. Um dos melhores filmes de Rachel McAdams. Eu recomendo, é um filme superou as minhas expectativas, o ritmo da historia nos captura a todo o momento. É algo muito diferente ao que estávamos acostumados a ver.
ResponderExcluir